A Secretaria de Estado de Cultura (Secult) se reuniu, na tarde desta quarta-feira (29), com um grupo de produtores culturais no Auditório Eneida de Moraes, no Palacete Faciola, em Belém, capital do Pará, para discutir a criação de uma agenda cultural estratégica e conjunta com a sociedade civil. O objetivo é fortalecer a economia criativa, aproveitando a visibilidade gerada pela COP30, a conferência mundial sobre mudanças climáticas, que ocorrerá em Belém no final de 2025.
O evento contou com a presença de mais de 70 pessoas, incluindo o presidente da Fundação Cultural do Pará (FCP), Thiago Miranda; o secretário Extraordinário do Município de Belém para assuntos relacionados à COP30, André Godinho; além de representantes de diversas áreas culturais, como dança, música, teatro, cinema, moda e cultura alimentar. A reunião foi uma oportunidade para ouvir os fazedores de cultura e desenhar estratégias de colaboração entre o governo estadual, municipal e entidades internacionais, como a ONU, organizadora da COP.
A secretária de Estado de Cultura, Ursula Vidal, destacou a importância da articulação entre diferentes esferas do poder público e da sociedade civil para garantir que a cena cultural local tenha presença marcante na COP30. Ela também mencionou que já está em andamento o projeto de mapeamento dos espaços culturais da capital, uma plataforma que facilitará a organização de atividades culturais durante a conferência.
Os produtores culturais aproveitaram a ocasião oferecida pela Secult para apresentar sugestões e um documento com demandas para a agenda cultural de 2025. Sandra Duailibe, cantora e produtora cultural, destacou a importância do esclarecimento e da participação de todos no processo. “É perceptível que uma minoria tinha noção da dimensão da COP, e saio feliz por essa oportunidade de ouvir e de falar, vendo o movimento de colaboração entre os fazedores de arte e o governo”, concluiu.