Cúpula dos Povos busca autonomia à COP-30 por agenda ambiental justa, popular e inclusiva

Cerca de 120 organizações sociais e movimentos populares de todo o Brasil se reuniram, entre os dias 1 e 2 de agosto, em Brasília para participar da Plenária Nacional da Cúpula dos Povos rumo a COP30.
Montagem: Cupula dos povos/COp30

Cerca de 120 organizações sociais e movimentos populares de todo o Brasil se reuniram em Brasília, nos dias 1 e 2 de agosto, para a Plenária Nacional da Cúpula dos Povos rumo à COP30. O evento faz parte de uma série de ações com o objetivo de construir, a partir das perspectivas dos povos originários, das comunidades tradicionais e dos movimentos sociais, uma agenda comum para a discussão climática a ser debatida na Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas (COP30), que ocorrerá em Belém, em novembro de 2025.

Durante o encontro, foram apresentadas as bandeiras de luta que guiarão as ações e a incidência política da Cúpula na COP30, além da criação de grupos de trabalho responsáveis pela organização e logística do evento em Belém no próximo ano.

A criação da Cúpula dos Povos teve início em novembro do ano passado, durante a 28ª Conferência de Mudanças Climáticas das Nações Unidas (COP28), realizada em Dubai, Emirados Árabes. Na ocasião, o presidente Lula recebeu a Carta de construção da Cúpula dos Povos da delegação brasileira, que anunciava sua constituição.

Desde então, a Cúpula tem desenvolvido um intenso trabalho de mobilização e articulação, tanto no Brasil quanto internacionalmente, em torno da questão climática, com foco nos direitos territoriais e ambientais dos povos, além dos temas tratados pela COP30. Ao final do evento, foi lançada uma carta com princípios e um chamado à mobilização da sociedade para aderir à Cúpula dos Povos.

 

Leia a íntegra da carta aqui.

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