Amazônia vive “momento decisivo” frente à COP, diz secretário do MEC

Secretário de Educação Superior do Ministério da Educação (MEC), Alexandre Brasil Carvalho Fonseca, afirma que a sociedade precisa se unir para garantir que as populações amazônicas, com seus saberes e conhecimentos, estejam no centro das discussões climáticas globais durante a Conferência das Partes de Belém, na busca por soluções coletivas para um futuro mais sustentável.
Andifes/ FOTOS: Alexandre de Moraes

O Brasil vive um “momento decisivo” em sua trajetória frente às mudanças climáticas, com a realização da COP30 no horizonte. Esse foi o tom das declarações de diversas autoridades durante o lançamento do Movimento “Ciências e Vozes da Amazônia na COP30”, promovido pela Universidade Federal do Pará (UFPA), em Belém, capital do Estado. Para o secretário de Educação Superior do Ministério da Educação (MEC), Alexandre Brasil Carvalho Fonseca, a sociedade precisa se unir para garantir que as populações amazônicas, com seus saberes e conhecimentos, estejam no centro das discussões climáticas globais.

Fonseca salientou que a mobilização iniciada em Belém coloca a Amazônia no centro das discussões climáticas globais num “momento decisivo”. “Não há um futuro sustentável para o planeta sem que as populações amazônicas sejam ouvidas. O conhecimento produzido na região, nas universidades públicas amazônicas e pelos movimentos sociais deve ser colocado em pauta. São essas vozes amazônicas que representam a proteção da floresta, do meio ambiente”, destacou.

O MEC é uma das entidades do movimento. O reitor da UFPA, Gilmar Pereira da Silva, também se manifestou em defesa de um movimento plural. “Defendemos o valor das diferentes vozes e saberes envolvidos nesse processo”, destacou o reitor, destacando a relevância de um debate inclusivo para a construção de soluções que envolvam tanto a ciência quanto os saberes tradicionais.

O presidente da Andifes, José Daniel Diniz Melo, acrescentou que a realização da COP30 no Brasil representa uma grande oportunidade para que o país reafirme seu papel de liderança no enfrentamento das mudanças climáticas. “É uma chance de demonstrar os esforços e o conhecimento tecnológico, assim como a importância dos saberes tradicionais na busca por soluções sustentáveis”, afirmou Melo, ressaltando que a inclusão da Amazônia nas discussões é fundamental.

A ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, também participou da programação do evento em uma transmissão ao vivo, destacando a importância da mobilização da comunidade acadêmica e dos diversos setores da sociedade civil.

Essas declarações e iniciativas refletem o consenso de que a CO 30, que acontecerá em 2025, deve ser um marco para colocar a Amazônia no centro das discussões globais sobre o clima. O movimento liderado pela UFPA pretende fomentar uma reflexão crítica sobre as questões ambientais e integrar a sociedade brasileira, particularmente as comunidades locais, na busca por soluções coletivas para um futuro mais sustentável.

Com informações da Andifes.

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